Quarta Técnica - Eficiência da @ produzida: Explore o ganho compensatório

Quarta Técnica - Eficiência da @ produzida: Explore o ganho compensatório

É muito comum ouvir histórias de pecuaristas que aquele animal que passou por um período de seca intensa e quando sofre a transição para o período das águas demonstra ter um ganho de peso acima do esperado, ou até mesmo animais confinados elevando tal índice e deixando todos satisfeitos com o resultado. 

Isso pode-se explicar devido ao famoso Ganho Compensatório e explorá-lo de maneira correta pode tornar o seu sistema de produção mais eficiente. 

Segundo pesquisadores, o ganho compensatório é definido como a taxa de crescimento acima do normal, muitas vezes observado após um período de restrição nutricional que tenha resultado em ligeiro aumento, em manutenção ou redução do peso vivo do animal e cuja duração tenha sido suficiente para permitir sua adaptação ao estado nutricional mais baixo. 

 Ainda afirmam que o crescimento compensatório e severidade e duração do período da restrição pode ocorrer uma completa ou parcial recuperação do ganho de peso, dependendo da persistência da taxa de ganho adicional, ou mesmo não ocorrer qualquer compensação. 

O ganho compensatório pode ocorrer com bovinos de qualquer idade, exceto quando a restrição alimentar acontece no período pré-natal ou logo após o nascimento ou, ainda, próximo à época da maturidade do animal.

“É definido como uma parte ou todo o crescimento que deixou de se efetuar no momento de restrição e que é compensado após esse período posterior.”

Segundo Ryan (1990), o animal pode apresentar após um período de subnutrição ou restrição alimentar:

Compensação completa:

Nesse caso, a curva de crescimento dos animais que passaram por restrição é maior do que o dos animais que não passaram por restrição, permitindo então  que o mesmo peso de abate seja atingido à mesma idade.

 Parcial:

 Aqui, a curva de crescimento dos animais que passaram por restrição ainda é maior do que o dos animais que não passaram por restrição, porém não o suficiente para que o mesmo peso de abate seja atingido a uma mesma idade.

Não apresentar compensação: 

Por fim, a terceira situação trata-se de quando curva de crescimento dos animais que passaram por restrição, é menor ou igual ao dos animais que não passaram por restrição, o mesmo peso de abate será atingido a idades mais avançadas ou até mesmo não será atingido, dependendo da severidade e extensão da restrição.

Segundo pesquisadores, as principais alterações durante o crescimento compensatório estão relacionadas a uma maior taxa de ganho, uma eficiência na conversão alimentar superior e mudanças na composição do ganho. 

Podem ser explicadas devido ao aumento no consumo voluntário, queda na taxa de manutenção, melhor eficiência metabólica, redução no tamanho dos órgãos, mudanças endócrinas e uma maior eficiência inicial de utilização da energia dietética e, consequentemente, melhor conversão alimentar.

Por ainda se tratar de um assunto no qual a pesquisa ainda está se aperfeiçoando, faltam informações suficientes para incorporar o efeito do crescimento compensatório de maneira eficaz nos modelos de previsão de exigências ou desempenho. 

O grande problema está na correta identificação de cada fator que o afeta e o entendimento dos processos biológicos que o desencadeiam.

A avaliação do ganho compensatório deve ser feita por meio de uma série de fatores associados ao resultado econômico através da produção líquida da @ produzida, unida a opinião de um nutricionista responsável pelo ajuste do consumo em animais.

Estes certamente saberão apresentar o ganho compensatório nas primeiras semanas da estratégia nutricional, pois a variação na resposta dificulta o manejo mas pode melhorar de maneira considerável o desempenho quando possui um livre acesso a uma dieta de alta qualidade após um período de restrição alimentar.

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