Você já ouviu falar na Auroque, raça bovina gigante extinta em 1627? De origem asiática, a raça bovina mais antiga existente na nossa história, deixou uma grande influência genética em algumas raças bovinas.
Por isso, neste artigo vamos aprofundar na história e conhecer melhor a raça Auroque, continue a leitura e confira!
A Raça Auroque
Considerado o maior mamífero da Europa por milhares de anos, o animal Auroque chegava a ter mais de 2 metros de altura e cerca de 3 metros de comprimento e foi considerado como um tipo de bovino superior.
De origem asiática, a raça habitou também a Europa e norte da África, sendo um animal selvagem, de difícil domesticação, sofreu com a intensa atividade de caça, tendo a sua extinção decretada em 1627, data em que se acredita que o último animal da espécie foi morto, na Polônia.
A herança da raça Auroque
Nos dias de hoje, já foram encontrados genes da raça Auroque em diferentes bovinos europeus. A partir disso, utilizando-se da engenharia genética, foi possível a criação de animais bastante similares aos seus ancestrais.
O projeto Taurus, iniciado em 2008, é o responsável por trazer de volta a raça. Seus esforços já resultam na quarta geração da espécie, que se aproxima muito mais ao animal original do que as anteriores.
Na história, já há registro de outras tentativas de reviver a raça. Essa iniciativa se deu pelo fato de que, por suas características, a espécie Auroque foi idolatrada por Adolf Hitler e outros nazistas, encaixando-se nas propagandas como símbolo de pureza racial e poder.
Assim, autoridades nazistas solicitaram aos zoologistas Heinz e Lutz Heck que criassem uma espécie bovina superior a partir dos genes de Auroque.
Foi produzida a raça conhecida como Super Heck, com dimensões menores que as do Auroque. As últimas Super Hecks foram sacrificadas em 2015 por um fazendeiro britânico, pois o gado apresentava uma agressividade intensa.
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