A cultura brasileira, que é apaixonada por churrasco, vem cobrando do mercado cada vez mais parâmetros altos de cortes de alta qualidade, suculência e sabor. Nestas edições, da quarta técnica iremos mostrar os cortes que têm ganhado o coração do público que não troca um bom churrasco por nada. Fiquem atentos às dicas da COIMMA!
O BRISKET, apesar de ser um corte raramente escolhido para churrasco, é bastante conhecido e tradicional nas churrasqueiras dos EUA, especialmente no Texas. Entretanto, as pesquisas sugerem que se trata de um corte que tem tido grande aceitação no Brasil e um considerável aumento em sua procura no mercado.
Brisket é o nome americano para peito bovino e, claro, por fazer parte do sistema muscular de movimentação do animal, o peito bovino possui uma quantidade muito grande de tecidos conectivos, colágeno e gordura, o que o torna muito rígido.

Vamos à parte técnica: O peito bovino é um conjunto de dois músculos sendo eles o peitoral superior e o peitoral inferior. Ambos possuem características muito singulares e diferentes entre si, como o tipo de fibra, a quantidade de gordura e o teor de rigidez. O que o torna desafiante prepará-lo, pois você irá cozinhar músculos diferentes e precisa deixá-los perfeitamente prontos ao mesmo tempo.

Para fazer essa carne, você precisa ter paciência, ok? O ideal é temperá-la e mantê-la em descanso durante a noite para posteriormente levá-la até a brasa, onde ela deverá assar por cerca de 6 a 14 horas (Isso mesmo), segundo os especialistas.
Mas fique tranquilo! Se não for possível deixar a carne descansar na geladeira, não tem problema, ela não perderá nenhum pouco a sua qualidade.
O peito bovino é repleto de ácido oleico, que é um ácido graxo insaturado que dá ao corte aquele sabor de carne bem forte. O brisket tem um sabor único e incrível, quando bem-feito.
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