A cultura brasileira que é apaixonada por churrasco vem cobrando do mercado cada vez mais parâmetros altos de cortes de alta qualidade, suculência e sabor. Nestas edições da quarta técnica iremos mostrar os cortes que tem ganhado o coração do público que não troca um bom churrasco por nada. Fiquem atentos as dicas da COIMMA!
Esta semana vamos apresentar um corte muito apreciado pelo sabor, marmoreio, muita suculência e que é o queridinho da Argentina muito comum nas steakhouses e parrilhas, o famoso bife ANCHO. Ancho vem do idioma espanhol, e em português significa “largo”. Logo, o “bife largo” recebe esse nome devido à forma que deve ser consumido: cortes com espessura de 4cm ou no mínimo dois dedos. Já na França o bife ancho é conhecido como filé de entrecôte ou noix.
Trata-se de um corte versátil que é retirado da parte dianteira do contrafilé, localizado entre 2ª e 6ª vértebras, portanto um marmoreio evidente que brilha os olhos de qualquer fã de churrasco.

Atenção! Segundo os especialistas, se você já comeu cortes como Noix, Ojo ou Rib Eye, estamos falando só da maior parte do ancho. Aqui no Brasil, é comumente chamado de Filé de Costela, podendo variar.
Também possui uma faixa de gordura interna que separa o miolo do bife ancho do famoso Ribeye cap (filé de costela), que provavelmente é a parte mais macia de todo o boi. O imponente corte Tomahawk também tem origem nessa região, mas acompanha um osso de 30 cm que o torna inconfundível.

O bife ancho muitas vezes é inclusive confundido com o bife de chorizo, pois ambos são extraídos da mesma região do boi. No entanto, são cortes vizinhos: o ancho é retirado da parte dianteira, enquanto o chorizo da região traseira.
Atenção para a dica dos especialistas: Na hora de temperá-lo, a dica é seguir a tradição argentina e uruguaia e temperar somente com sal grosso ou, no máximo, pimenta. Lembre-se que se tratando de cortes nobres vale a máxima: menos é mais.



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