Os pecuaristas precisam inovar e garantir o acerto nas tomadas de decisão quanto ao procedimento central da sua produção, pois devem atender a demanda de mercado e seguir as instruções normativas sobre a produção de leite, garantindo assim a salubridade do produto.

Dentro desses parâmetros, a adoção de boas práticas de manejo em todos os tipos de ordenha evita contaminações e, dessa forma, não comprometem os investimentos realizados ao longo do ciclo.

Existem dois tipos de ordenha: 

1. Manual

Nesse caso, o leite é retirado diretamente pelas mãos do ordenhador e posto em um balde. 

São necessários, de forma geral, poucos e simples instrumentos: peia para conter a vaca, banquinho para o ordenhador, balde, filtro e tanque de refrigeração.

 Esse método é mais utilizado por pequenos produtores, já que requer poucos recursos e o tamanho do rebanho não compensa o investimento em ordenhadeira mecânica.

2. Mecânico

A ordenha mecanizada é realizada com o auxílio de um equipamento que simula a mamada do bezerro, em um sistema de dupla câmara com pulsador, permitindo a realização de dois ciclos, um de massagem e outro de extração ou ordenha propriamente dito. 

Para sistemas de vacas de alta produção, com animais de alto mérito genético, é indispensável a automação do processo de ordenha na fazenda, garantindo maior eficiência e controle do processo. 

Além disso, o método possibilita uma retirada mais rápida do leite, o que resulta em maior volume por dia, caracterizando um sistema intensivo de produção. 

Ademais, se bem conduzida e de acordo com as boas práticas sanitárias, oferece menos risco de contaminação.

A ordenha mecânica é subdividida em dois tipos:

• Balde ao pé;

• Canalizada (Espinha de peixe, tandem e lado ao lado).

Os dois métodos se diferenciam, basicamente, pelo uso ou não de um equipamento acoplado no úbere das vacas, sendo de valida importância destacar que a técnica escolhida não interfere na qualidade, desde que todas as boas práticas de higiene de ordenha estejam em ordem.

São encontradas variações na composição do leite que podem acontecer em função da nutrição dos animais ou de problemas de saúde e doenças, e não ao tipo de ordenha, mas sim na  contaminação por microrganismos que está atrelada ao grau de higienização dos utensílios, dos tetos e do próprio ordenhador.

Manter as boas práticas na hora da ordenha mantém a qualidade do leite, evita contaminações, favorece o controle de doenças, garante o cumprimento das instruções normativas assegurando, então, a comercialização de um leite de qualidade e reduzindo custos de produção.

Sobre a COIMMA

A Coimma é uma empresa respeitada pela sua história, pela sua contribuição no desenvolvimento da pecuária e pela sua participação ativa no mercado e na comunidade empresarial, tanto a âmbito estadual quanto no nacional.

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