De origem bastante antiga, a raça bovina Marchigiana foi introduzida na Itália depois do século V d.C, onde atualmente contempla, aproximadamente, 50.000 animais inscritos em seu Livro Genealógico e conquistou espaço em diversos outros países. 

Assim, para saber mais sobre essa raça, continue a leitura!

A raça Marchigiana no Brasil
 

A raça Marchigiana chega ao Brasil a partir de 1965, por meio da iniciativa de um italiano radicado no país, que adquiriu doses de sêmen de um touro italiano e utilizou na região sul do país, mais especificamente no Rio Grande do Sul. 

Mas somente em 1969, foi realizada a primeira importação de animais puros italianos, sendo dois touros e dez vacas. Nos anos subsequentes, novas importações foram feitas e assim se formou o rebanho Marchigiana brasileiro.
 

Características da raça Marchigiana

O Marchigiana apresenta características típicas de um animal do tipo produtor de carne. Além disso, é particularmente precoce e adaptado aos ambientes mais difíceis.

Seu conjunto de características lhe confere alta resistência ao calor, resultando em grande adaptabilidade em qualquer região do País. Atualmente, a genética Marchigiana é utilizada com sucesso de norte a sul.

Dentre seus pontos fortes, podemos destacar a capacidade de ganho de peso (os indivíduos adultos podem superar o peso de 1.200 Kg nos touros e 700 Kg nas vacas) com adequado acabamento de carcaça, altas taxas de fertilidade e rusticidade.

Características indesejadas da raça
 

Assim como todas as outras raças bovinas, a Marchigiana apresenta características que precisam ser aperfeiçoadas, são elas:

Pele totalmente rósea;

Despigmentação parcial da língua;

Vassoura da cauda totalmente branca;

Agnatismo ou prognatismo;

Criptorquidismo ou monorquidismo

Manchas de coloração escura específicas e delimitadas do corpo.
 

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